EEFM PROF.MÁRIO SCHENBERG

COORDENAÇÃO DE ENSINO

CLIDENOR VASCONCELOS

 

 

Cada atitude pede uma solução

Você evita prejudicar suas aulas quando lida adequadamente com reações típicas da adolescência.

Desinteresse — O jovem está mais preocupado com a roupa que vai usar do que com os presidentes da época da ditadura. Tente saber o que passa pela cabeça dele e contemple em suas aulas as dúvidas que traz sobre sexualidade, por exemplo, por meio de dinâmicas, pesquisas ou debates. Para não expor ninguém, procure ter conversas particulares. O estudante precisa sentir que a escola satisfaz suas expectativas.

Agressividade — Vandalismo e agressões verbais e físicas, por exemplo, podem ser resposta do jovem ao mundo que o cerca. Cobranças por bom desempenho escolar e por atitudes maduras geram ansiedade e reações inadequadas, já que ele não se sente apto a atender às expectativas. Procure saber como é o relacionamento do aluno com os pais e que idéia faz de si mesmo e de seu futuro. Se ele encontrar na escola um local para expressar seus pensamentos e descobrir suas aptidões, o nível de ansiedade e a agressividade diminuem.

Arrogância — O adolescente acha que pode tudo. A idéia de que está sempre certo faz com que ele desdenhe do que é dito ou imposto. Em vez de responder à altura, uma boa solução é questioná-lo. Peça que explique o que tem em mente e pergunte porque usou aquele tom de voz. Para responder, ele vai formular melhor os argumentos. Pode ser que reconheça o erro, mas, mesmo se ele mantiver o que disse, já terá ao menos aprendido a se expressar de forma educada.

Rebeldia — Você sugere à turma a apresentação oral de um conteúdo estudado. Responder com um baita "Ah, não!" geralmente é a primeira reação. Os motivos podem ser insegurança ou mesmo uma forma de se auto-afirmar frente aos colegas. O problema é quando a negação vem de forma brusca. O melhor a fazer, nesse caso, é não entrar no embate já que o jovem testa os mais velhos para ver até onde pode ir. Ao falar o que é necessário e deixar claro o papel de cada um, você conquista o respeito deles pelo bom exemplo.

Resistência — O jovem quer experimentar tudo, viver tudo, saber de tudo. Só que tem sempre um adulto dizendo o que ele não pode fazer. Mesmo que essas sejam orientações sensatas, é preciso compreender que sensatez ainda não é uma qualidade que eles valorizam. O adulto é quem impede as coisas que dão prazer. Por isso a resistência ao que vem do professor ou dos pais (e nisso se inclui o conteúdo escolar). Antes de começar a aula, por que não bater um papo rápido sobre algo que interessa à moçada? Aberto o espaço, os jovens baixam a guarda e percebem que para tudo tem hora.

A neurologia explica

Tudo o que pode parecer estranho no comportamento dos adolescentes tem explicação neurológica. A falta de interesse pelas aulas, por exemplo, é conseqüência de uma revolução nas sinapses (conexões entre as células cerebrais — os neurônios). Nessa etapa da vida, uma série de alterações ocorre nas estruturas mentais do córtex pré-frontal — área responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções —, daí a explicação para ações intempestivas e às vezes irresponsáveis.

Por volta dos 12 ou 13 anos, o cérebro entra num processo de reconstrução. "É o que eu chamo de 'poda' das sinapses para que outras novas ocupem o seu lugar", afirma o psiquiatra Jorge Alberto da Costa e Silva, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que estuda essas alterações na Escola Médica de Nova York. Segundo Silva, o cérebro faz uma limpeza de conexões que não têm mais utilidade — como as que surgiram para que a criança aprendesse a andar ou a falar, por exemplo — e abre espaço a novas.

Grosso modo, funciona assim: quanto mais são usadas, mais as conexões se desenvolvem e amadurecem. Imagine que para tocar um instrumento o indivíduo necessite de algumas sinapses. Quanto mais ele pratica, mais "fortes" ficam as conexões. Se não são usadas, elas ficam lá só ocupando espaço e são descartadas na adolescência. Ao mesmo tempo, o que a pessoa aprende nesse período fica para a vida inteira.

Esse intenso processo de monta e desmonta remodela toda a estrutura básica cerebral. Por isso, afeta "desde a lógica e a linguagem até os impulsos e a intuição", explica a jornalista Barbara Strauch, editora de medicina do jornal norte-americano The New York Times e autora do livro Como Entender a Cabeça dos Adolescentes, que apresenta as últimas pesquisas sobre o assunto.
Giovana Girardi

Professor(a), agora é sua vez.

Data: 09/06/2011

De: Sandra

Assunto: Educaçao continuada

As práticas pedagógicas,atividades lúdicas e dinamizadas é sempre uma boa estratégia para consquistar os alunos.Porém aquele aluno solitário e retraído tem que ser trabalhado com educador de forma específica para ser diagnosticado o problema.

Data: 09/06/2011

De: Sandra

Assunto: Educaçao continuada

O comportamento do adolescente tem explicaçao cientifica,a reorganizaçao de algumas areas cerebrais e alugumas celulas da glia,responde comportamentos agressivos e de rebeldia.Mas o meio condiz com realidade daquele adolescente ,de forma positiva e negativa ,bom ambiente escolar,a comunidade ,e principalmente a familia podem agir de forma benefica a estes jovens.

Data: 27/05/2011

De: Clidenor Vasconcelos

Assunto: CADA ATITUDE PEDE UMA SOLUÇÃO

O comportamento do ser humano tem elementos biológicos,mas também tem um forte componente cultural.Ou seja,as referencias que cada um tem,as formas de convivência,a construção de ralações nos diversos grupos que participamos,vai nos moldando,ou melhor dizendo nos vai dando a possibilidade de interagirmos e de construirmos relações.Algumas positivas outras vezes negativas.Para cada situação especifica precisamos preparados para reagirmos de forma mais ponderada possível.

Data: 25/05/2011

De: Professor Geovane Nobre

Assunto: Educação continuada

Concordo que o comportamento dos seres vivos pode ser influenciado por fatores biológicos (Neurológicos) assim, muitas atitudes dos alunos ligadas a área comportamental podem ser consideradas inatas. Mas acredito que a maior parte dessas atitudes esta relacionada a influencias negativas do meio o que pode gerar nos alunos mudanças gravíssimas de comportamento. Logo, se esse aluno receber influências positivas como a de uma família bem estruturada muitas dessas mudanças podem ser resolvidas.

E você professor(a) o que acha do texto acima?

Data: 15/06/2011

De: JULIANA MARA

Assunto: Re:Educação continuada

Os estudos cientificos apontam fatores biologicos, que influenciam certos comportamentos e atitudes dos alunos, sem duvida, podemos usar esses fatores como referenciais para explicar certas atitudes, mas, o meio em que vivemos é muito mais influenciavel, tanto negativo como positivo,basta utilizar as duas para a resposta de comportamento e atitudedos alunos

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